“As cores não têm a mesma intensidade para mim… o vermelho se confunde com o marrom… minhas pinturas têm se tornado cada vez mais escuras…”
Claude Monet.
Desde 1912, Monet já tinha o diagnóstico de catarata em ambos os olhos, mas pelo que significava a cirurgia àquela época, ele optou por não operar a princípio. Com o avançar da catarata, as obras produzidas pelo artista davam sinais evidentes de interferência, a ponto de Monet ter cogitado abandonar a pintura em 1919. Monet fora submetido à cirurgia em 1923, sendo que, rapidamente, notou que as cores amarela e azul “tornaram-se mais vívidas”, como ele mesmo afirmou após o procedimento. Há quem diga que muitas obras pintadas entre 1919 e 1923 foram retocadas, ou mesmo, destruídas pelo artista.
A figura mostra, no ítem A, a obra “Waterlilies” de 1915 (ainda com catarata); no ítem B, como ela deve ter parecido aos olhos de Monet; o ítem C mostra “Morning With Weeping Willows ” concluída em 1926 (após a cirurgia), nesta obra, são evidentes tanto a riqueza de detalhes, quanto a diversidade de cores.
A moderna cirurgia de catarata pode oferecer visão nítida, com riqueza de detalhes e cores, informe-se com o especialista.
Até nosso próximo post!
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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