Ardência, vermelhidão, sensação de “cisco” nos olhos, ou ainda, desconforto à exposição à luz são queixas comuns a quem sofre da síndrome do olho seco. Apesar do que o nome pode sugerir, os olhos dessas pessoas não são exatamente “secos”, tanto que lacrimejamento reflexo costuma ocorrer em casos mais graves; o que acontece, de fato, é a lubrificação inadequada dos olhos, causada por desequilíbrio na composição da lágrima.
Apesar de que a síndrome do olho seco pode acometer pessoas saudáveis, é mais comum entre mulheres, principalmente acima de 50 anos; usuários de medicações como anti-hipertensivos, antidepressivos ou contraceptivos orais, bem como, pessoas que fazem uso de computadores por longos períodos, ou expostas a poluentes ambientais, como fumaça do cigarro, também apresentam risco aumentado para o desenvolvimento desta síndrome.
O tratamento consiste, tanto quanto possível, no afastamento dos fatores de risco, bem como, da prescrição de lubrificantes oculares, as “lágrimas artificiais”. Existem diversos lubrificantes, com diferentes composições e regimes de utilização, o Oftalmologista pode prescrever o tipo mais adequado conforme a necessidade de cada paciente.
Até o próximo post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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