Até algum tempo atrás, era comum ouvir de colegas afirmações do tipo: “minha primeira opção é…”, ou “na minha experiência, o mais indicado é…” quando o assunto era como diagnosticar, ou tratar determinados casos. Por mais que experiência clínica seja sempre muito bem-vinda, atualmente, a boa prática médica fundamenta-se na chamada Medicina Baseada em Evidências.
Por Medicina Baseada em Evidâncias entende-se a aplicação de metodologia sistematizada, seja para o diagnóstico, ou para o tratamento de doenças. Assim, o conhecimento publicado acerca de deterimando assunto pode discutido, em caráter científico, por diversos especialistas. Em outras palavras, perde espaço a opinião meramente pessoal de alguns experts, na medida em que ganha importância o conhecimento coletivo, construído a partir de evidências que diferentes estudiosos acrescentam a determinado assunto. Atualmente, todo médico deve manter o hábito de atualizar-se continuamente, por meio da leitura frequente de bons artigos científicos, pela participação em eventos como jornadas, simpósios e congressos; há, ainda, os que se interessam por ingressar em programas de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.
Há críticos ao modelo de Medicina Baseada em Evidências, os quais alegam tratar-se de cientificismo distante da prática diária de consultório da maioria dos colegas. Para ficar num pequeno exemplo, a foto que ilustra este post, foi tirada alguns dias atrás no consultório, sendo que, pelo interesse científico que desperta (pela descomunal quantidade de glistenings), fora publicada na última sexta-feira no site da American Academy of Ophthamalogy (Acesse pelo link).
Até o próximo post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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