Uma das considerações mais importantes a ser feita a pessoas com ceratocone é a determinação quanto à forma da doença: se estável, ou seja, sem evidências de piora, ou pelo contrário, se a forma é progressiva, na qual há agravamento espontâneo.
Nem sempre, comprovar progressão é tarefa é fácil, pois diversos fatores devem ser analisados:
. parâmetros corneanos podem ser sutis, ao menos a princípio, variando conforme o tipo de equipamento utilizado;
. idade (quanto mais jovem, maiores as chances de agravamento);
. o (mau) hábito de coçar os olhos tradicionalmente é associado à piora do ceratocone.
Em artigo científico recente, publicado em periódico renomado, os autores sugerem que pacientes abaixo dos 17 anos, ou com curvaturas acima de 55 dioptrias por ocasião do diagnóstico, foram os que se mostraram mais susceptíveis à progressão. No entanto, qualquer paciente com ceratocone deveria ter a doença acompanhada quanto à eventual agravamento.
Comprovada, a progressão do ceratocone, pode estar indicada a realização do Cross-Linking. O diagnóstico e acompanhamento de casos de ceratocone são de responsabilidade do Oftalmologista. Informe-se com seu médico de confiança.
Até o próximo post.
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