O dia 17 de novembro é lembrado como Dia Mundial da Prematuridade. Em nosso país, nascem a cada ano quase 350.000 bebês prematuros, ou seja, que não completaram 38 semanas de desenvolvimento no ventre materno. Com o aprimoramento nos cuidados médicos aos prematuros, bebês cada vez menores têm sido salvos. Tais bebês, mesmo após a alta hospitalar, podem seguir necessitando de cuidados específicos. Em termos oculares, é indispensável o diagnóstico – e eventual tratamento – da Retinopatia da Prematuridade.
Em bebês prematuros, um componente ocular extremamente importante, a retina, pode não ter completado o desenvolvimento esperado. Principalmente entre prematuros com 31 semanas, ou cujo peso ao nascimento situe-se por volta de 1.250 gramas. Destes bebês, cerca de 90% desenvolverão formas leves da doença, para as quais o impacto sobre a visão será mínimo ou nenhum. No entanto, para os 10% restantes, tratamentos com LASER e/ou uso intraocular de anti-angiogênicos podem se fazer necessários para que se minimize o comprometimento da visão. O diagnóstico é feito a partir da visualização da retina, o que permite determinar a ocorrência e gravidade da doença. Esta avaliação não deve ser confundida com o Teste do Olhinho, de execução e finalidade distintas.
Para saber mais, informe-se com seu Oftalmologista de confiança.
Até o próximo post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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