Já faz algum tempo que os termos ACESSIBILIDADE e INCLUSÃO vêm ganhando a devida importância no cotidiano: da simples reserva de vagas de estacionamento; ou no atendimento preferencial a determinados públicos, como idosos ou gestantes; bem como, quaisquer medidas que valorizem a equidade de oportunidades.
Neste sentido, eu gostaria de relatar duas experiências pessoais relacionadas a acessibilidade e inclusão, particularmente mediadas pela tecnologia:
– Ocasionalmente, atendo a imigrantes haitianos na UFU, os quais, costumam ter pouca fluência em português; confesso, da minha parte, não saber nada de francês. Como não existe consulta sem uma boa conversa, emprego, sem hesitar, o Google Tradutor (sem qualquer merchandising). Essas consultas costumam ser um pouco mais demoradas, às vezes, cômicas, dada surpresa estampada na feição dos pacientes, ainda assim, são resolutivas.
– Outra situação, um tanto mais elaborada, foi a mediação de toda a avaliação oftálmica de rotina de uma paciente com deficiência auditiva, por meio de aplicativo de celular, desenvolvido para facilitar a comunicação com não-surdos que não dominem a linguagem de sinais. Neste caso, a consulta seguiu essencialmente o mesmo padrão de realização utilizado rotineiramente para qualquer outro paciente. Quem se mostrou inegavelmente surpreso, num primeiro momento, fui eu. A paciente em questão, acredito, aprovou meu atendimento, uma vez que retornou para nova avaliação no último mês de novembro, concordando prontamente que eu relatasse minha impressão no FOCCO-Blog.
Para as duas situações, a tecnologia foi a ferramenta que possibilitou a melhor interação paciente-médico possível; no mais, prevaleceu a indispensável interação humana. Consulte regularmente seu Oftalmologista de confiança, seja da maneira tradicional, ou por meio da tecnologia.
Até o próximo post.
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