A cor dos olhos é determinada pela quantidade e distribuição de um pigmento chamado melanina nas camadas superficiais da íris: quanto maior a concentração desse pigmento, mais escura é a íris e, consequentemente, mais escuro é o olho.
A cor dos olhos, em condições normais, pode variar der tonalidades que vão do azul, passando pelo verde, castanho claro até o castanho escuro.
Durante muito tempo, acreditou-se que a cor dos olhos fosse herdada, estritamente, segundo um padrão dominante para tons escuros; hoje, sabe-se que a determinação genética da cor dos olhos é muito mais complexa, a ponto de que pais com olhos claros podem ter filhos com olhos escuros. O contrário, pais com olhos escuros, terem filhos com olhos claros, ocorre mais raramente, mas também é possível.
Determinados padrões de coloração da íris oferecerem pistas sobre algumas enfermidades oculares. Por exemplo: no albinismo ocular, condição na qual praticamente não existe melanina nos olhos, a íris assume tom avermelhado, ou “púrpura”, esses pacientes costumam apresentar algum nível de comprometimento visual.
Na heterocromia iriana, há alterações evidentes de cor da íris, geralmente associadas a malformações ou traumas oculares, eventualmente, sem qualquer prejuízo à visão.
Faz parte do exame oftalmológico de rotina, a avaliação médica da íris – a qual não deve ser confundida com “iridologia”, mas isto já é assunto para um outro post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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