Cada vez mais, o termo Big Data, antes restrito às ciências da computação, tem ganho importância na Medicina. Por Big Data, entende-se um conjunto extremamente grande de dados, os quais, uma vez analizados sistematicamente, evidenciam padrões, tendências ou associações. Diversos algorítmos de inteligência artificial baseiam-se em Big Data.
Em junho deste ano, fora publicado no meio científico, um artigo que testou a utilização de elementos de inteligência artificial na seleção de candidatos à Cirurgia Refrativa (Adopting machine learning to automatically identify candidate patients for corneal refractive surgery – acesso gratuito). A conclusão a que os pesquisadores chegaram foi de que a performance do novo método constitui elemento auxiliar seguro e confiável na tomada de decisão quanto à indicação, ou não, de Cirurgia Refrativa.
Diferentemente do que temem alguns, a disseminação do uso da inteligência artificial na Medicina não limita o papel do Médico: é fato que oferece instrumento técnico-científico valioso à prática médica, mas a empatia frente ao paciente, o que há de mais humano em Medicina, isto algorítmo algum é capaz de sintetizar.
Até o próximo post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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