Às vezes, nossos olhos nos pregam peças: apesar de estarmos vendo algo nitidamente, interpretamos o que vemos de modo equivocado. Isto, provavelmente, porque ao longo da evolução, nosso cérebro ficou condicionado ao reconhecimento imediato de certos padrões como rostos, formas geométricas, contrastes, cores entre outros… Essa diferença entre o que se vê e o que é, de fato, percebido costuma gerar situações inusitadas e até divertidas. Segue uma série de ilusões de óptica que comprovam isto:
O implante de lentes trifocais na cirurgia de catarata conta, ao menos em parte, c/ esta capacidade de interpretação, pelo cérebro, das imagens que são apresentadas pelos olhos. Assim, nas semanas que se seguem à cirurgia, o cérebro do paciente vai sendo “treinado”, segundo um mecanismo conhecido como neuroadaptação, a valorizar o foco mais importante p/ cada situação: de perto (como p/ a leitura), a meia distância (distância interpessoal) ou p/ longe (como ao dirigir). A indicação do implante de trifocais, p/ um determinado paciente, deve ser feita pelo especialista em Catarata e Cirurgia Refrativa e leva em conta preferências pessoais e características oculares de cada paciente.
Até nosso próximo post!
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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