Muitas pessoas imaginam que caso alguém passasse consecutivamente por dois “Exames de Grau” (ou Refratometria), com intervalos de poucos dias a poucas semanas entre esses exames, os resultados seriam idênticos. Principalmente, no caso de o(a) Oftalmologista ser o(a) mesmo(a). No entanto, isto não é bem assim…
A Refratometria consiste de duas etapas:
1) Fase objetiva: conduzida pelo(a) Oftalmologista, na qual diagnosticam-se e quantificam-se eventuais erros de refração (miopia, astigmatismo ou hipermetropia);
2) Fase subjetiva: os achados do(a) Oftalmologista são apresentados a(o) paciente, a quem cabe refiná-los de acordo com preferências pessoais. Quanto maior a assertividade do(a) paciente nesta etapa, mais confiáveis os resultados.
Ambas as etapas estão sujeitas a pequenas variações de mensuração e análise. Disto, podem resultar pequenas diferenças entre exames consecutivos. A essas diferenças, podem somar-se modificações consistentes nas ametropias, caso o intervalo entre os exames seja significativo, como de um ano para o outro.
A Refratometria pode ser realizada com ou sem o uso dos colírios, conforme o caso. Mas isto é assunto para um post futuro.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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