As bases teóricas do que hoje conhecemos por LASER remontam ao início do século passado, com os trabalhos de Einstein. De maneira extremamente simplificada, tem-se que alguns compostos químicos ao serem estimulados por luz, passam a emitir um tipo específico de radiação: o LASER. A partir os anos 50, quando o uso estava restrito a centros de pesquisa, o termo LASER começou a ser associado a inovação, tecnologia de ponta… noção amplamente difundida no cinema e na TV. Atualmente, o LASER é empregado em campos tão diversos quanto Astronomia, Informática, Telecomunicações, Medicina, entre outros.
Quanto às aplicações médicas do LASER, apresentaremos brevemente alguns usos em Oftalmologia:
O LASER pode ser utilizado para modificar o formato da córnea, tratando miopia, hipermetropia, astigmatismo e, em determinadas circunstâncias, presbiopia pré-existentes.
Recentemente, o LASER vem sendo incorporado à Cirurgia de Catarata. No entanto, ainda NÃO demonstrou superioridade, em termos de qualidade visual pós-operatória ou segurança, em comparação à cirurgia tradicional. Opacificação de cápsula posterior, condição que ocorre em uma minoria dos olhos operados de catarata, pode ser corrigida pelo uso do LASER.
Tratamento de lesões retinianas
Descolamentos, lesões degenerativas, retinopatia diabética ou hipertensiva, entre outras doenças retinianas podem ser tratadas com o emprego do LASER, ainda que seja como modalidade auxiliar ao uso de medicamentos ou cirurgias.
Algumas formas de glaucoma apresentam bom controle com o emprego de procedimentos ditos “ciclodestrutivos”. Para tais casos, o LASER é o principal instrumento.
Instrumentos diagnósticos
A Tomografia de Coerência Óptica é um exame de interesse a subespecialidades como Córnea, Retina ou Glaucoma. Esses tomógrafos têm funcionamento baseado no LASER. Mas este já é assunto p/ um próximo post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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