Desde o começo do ano, o surto de infecção pelo Novo Coronavírus (COVID-19) vem ganhando espaço na mídia, por vezes, de forma alarmista e pouco informativa. Por isto, por mais que o assunto não seja diretamente relacionado à Oftalmologia, achei que seria oportuno abordá-lo brevemente.
Vírus desta mesma família são comumente associados ao resfriado comum, apenas excepcionalmente causando quadros mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (surtos entre 2002 e 2004) e, atualmente, casos de pneumonia. Em ambas as ocasiões, os primeiros casos foram notificados na China.
Os sintomas mais comuns são febre, tosse e, eventualmente, dificuldade para respirar. A cada vez que uma pessoa contaminada tosse ou espirra, milhares de vírus são disseminados no entorno. Instrumentos ou objetos manipulados pela pessoa também podem ser contaminados, podendo resultar no contágio de outras pessoas. Neste ponto, talvez resida o maior problema: a disseminação dos vírus pode começar entre 5 e 14 dias antes do aparecimento dos sintomas.
Como não existe vacina, a prevenção ao contágio depende de medidas semelhantes àquelas adotadas contra quaisquer viroses das vias respiratórias:
– Higienização das mãos com água e sabão, podendo ser utilizado, também, o álcool gel;
– Cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
A recomendação do uso de máscaras, até o momento, está restrita a pacientes ou aos profissionais de saúde que prestam atendimento a essas pessoas.
Em meio à preocupação com o surto do Novo Coronavírus (COVID-19), pouco tem sido divulgado que outras viroses respiratórias, algumas que até contam com proteção vacinal, como a infecção pelo vírus influenza, trazem riscos maiores de letalidade.
Para informações mais detalhadas, informe-se com seu Médico de confiança.
Até o próximo post.
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