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Foco na Boa Visão ao Dirigir

Não são poucos os pacientes que comparecem ao consultório do Oftalmologista à época da obtenção ou renovação da Carteira Nacional Habilitação.

Simulação de visão com cerca de 1,5 “graus” de miopia.

Segundo as normas vigentes, para ter acesso à habilitação nas categorias A (motocicletas) ou B (a maior parte dos carros de passeio), deve-se alcançar, ao menos, 85% (20/40) de eficiência visual para cada olho. Nas categorias C, D ou E (geralmente solicitadas para condutores profissionais), o percentual mínimo de exigido para cada olho é de 90% (20/30). Há situações nas quais um dos olhos pode apresentar qualidade de visão consideravelmente inferior à do outro olho. Para esses casos, exigem-se níveis de eficiência visual, do olho com melhor visão, superiores aos citados anteriormente, sendo: para habilitações categorias A ou B de 90% (20/30) e para categorias C, D ou E, ao menos 95% (20/25).

Tabela de acuidade visual (20/40 na posição de número 5, 20/30 na posição de número 6 e 20/25 na posição de número 7).

Em muitas habilitações, consta a exigência do uso de lentes corretivas (óculos ou lentes de contato). A esses condutores, a Cirurgia Refrativa pode ser uma alternativa, desde que, apresentem avaliação ocular favorável à realização do procedimento.

Portadores de discromatopsias (“Daltonismo”) não costumam ter grandes dificuldades para obtenção da habilitação, desde que sejam capazes de distinguir as posições das luzes no semáforo.

Existem situações para as quais podem ser solicitadas avaliações outras, tais como: percepção tridimensional (estereopsia), teste de ofuscamento, motilidade ocular, ou mesmo, análise do campo visual. No entanto, este é assunto para algum post futuro.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco nas (Polêmicas) Lentes para Daltonismo

Em post anterior, já comentamos sobre as deficiências na percepção de cores, as chamadas discromatopsias, ou mais comumente: “daltonismo”. Essas doenças ocorrem por funcionamento anormal de certos componentes da retina, os cones. A maioria dos pacientes apresenta formas leves as quais, muitas vezes, passam despercebidas por toda a vida. No entanto, há formas formas mais evidentes, com limitações importantes na distinção entre as cores.

Eventualmente, são oferecidos no mercado, óculos ou lentes de contato elaborados especificamente para tratamento do daltonismo. A indicação e o funcionamento de tais recursos é controversa: em tese, esses óculos ou lentes de contato apresentam filtros específicos para determinadas cores, o que pode melhorar a percepção de contraste por pacientes com formas leves de daltonismo, melhorando, desta forma, a qualidade da visão.

Percepção de contraste: note a imagem mais vívida e com melhor delineamento na metada esquerda da figura.

Pacientes com formas mais evidentes de daltonismo não costumam notar melhora significativa. Outro aspecto que merece atenção é que qualquer melhora que esse recurso eventualmente propicie, só ocorre por ocasião do uso das lentes ou óculos, ou seja: não há qualquer tratamento da causa do problema nos cones da retina; em outras palavras, não ocorre “cura” da deficiência de percecpção de cores pelo uso de lentes ou óculos para daltonismo.

O Oftalmologista pode auxiliar na decisão sobre o uso, ou não, deste recurso, individualizando o tratamento.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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