Para que a visão seja normal, ambos os olhos devem captar imagens nítidas e “trabalharem” conjuntamente, o que significa, mirarem para um mesmo objeto de interesse. No Estrabismo, a capacidade de trabalharem coordenadamente está prejudicada, resultando num desalinhamento entre os olhos.
Em crianças pequenas, o sistema nervoso central pode “escolher” prioritariamente pela imagem captada por um dos olhos, “diminuindo” relativamente a relevância da imagem do outro olho. Caso tal quadro perdure por tempo suficiente, a criança acaba desenvolvendo ambliopia, como já abordado em outro post.
No adulto, duas situações podem ocorrer:
. Estrabismo presente desde a infância (de ocorrência relativamente comum, costuma estar associado a olhos amblíopes);
. Estrabismo de surgimento na vida adulta (em decorrência de traumas, ou ainda, em algumas doenças como mistenia grave, diabetes ou doença de Graves. Para esses casos, é possível que o desalinhamento produza imagens que não se fundam completamente, resultando em certa duplicidade, a chamada diplopia, sintoma extremamente desconfortável aos pacientes).
O tratamento do Estrabismo leva em consideração fatores como idade do paciente, gradação do desvio, acometimento prioritariamente de um dos olhos, ou de ambos alternadamente. Causas identificáveis, como as citadas anteriormente também devem ser tratadas. Há abordagens conservadoras, como a prescrição de óculos, particularmente, acrescidos de prismas. No entanto, muitos casos demandam correção cirúrgica, ou injeção de toxina botulínica em alguns dos músculos responsáveis pela movimentação ocular.
O estrabismo pode ser tratado em qualquer idade. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança.
Até o próximo post.
Giuliano Freitas – Oftalmologista.
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