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Foco na Ambliopia

Ao longo da infância e pré-adolescência, a visão necessita ser estimulada para que se desenvolva normalmente. Entretanto, algumas condições oculares podem interferir negativamente com esse desenvolvimento, por exemplo: o desalinhamento ocular presente no estrabismo; diferenças importantes de “grau” entre os olhos, a anisometropia; ou ainda, a ocorrência de catarata congênita em um dos olhos. Ambliopia é o nome dado ao comprometimento visual causado pelo desenvolvimento incompleto da visão. Em algumas situações, tal comprometimento pode ser importante e persistir por toda a vida.

O tratamento ocorre em duas frentes principais:

. Correção da causa primária (como o estrabismo, a anisometropia ou a catarata, dos exemplos citados);

. Estimulação apropriada do olho mais “fraco”, o que comumente é conseguido pelo uso de oclusores oculares, os “tampões”, durante algumas horas, por dia no olho de melhor visão.

O exame Oftálmico em crianças pode prevenir a instalação da Ambliopia. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

Até o 2o. post de 2021.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na Boa Visão ao Dirigir

Não são poucos os pacientes que comparecem ao consultório do Oftalmologista à época da obtenção ou renovação da Carteira Nacional Habilitação.

Simulação de visão com cerca de 1,5 “graus” de miopia.

Segundo as normas vigentes, para ter acesso à habilitação nas categorias A (motocicletas) ou B (a maior parte dos carros de passeio), deve-se alcançar, ao menos, 85% (20/40) de eficiência visual para cada olho. Nas categorias C, D ou E (geralmente solicitadas para condutores profissionais), o percentual mínimo de exigido para cada olho é de 90% (20/30). Há situações nas quais um dos olhos pode apresentar qualidade de visão consideravelmente inferior à do outro olho. Para esses casos, exigem-se níveis de eficiência visual, do olho com melhor visão, superiores aos citados anteriormente, sendo: para habilitações categorias A ou B de 90% (20/30) e para categorias C, D ou E, ao menos 95% (20/25).

Tabela de acuidade visual (20/40 na posição de número 5, 20/30 na posição de número 6 e 20/25 na posição de número 7).

Em muitas habilitações, consta a exigência do uso de lentes corretivas (óculos ou lentes de contato). A esses condutores, a Cirurgia Refrativa pode ser uma alternativa, desde que, apresentem avaliação ocular favorável à realização do procedimento.

Portadores de discromatopsias (“Daltonismo”) não costumam ter grandes dificuldades para obtenção da habilitação, desde que sejam capazes de distinguir as posições das luzes no semáforo.

Existem situações para as quais podem ser solicitadas avaliações outras, tais como: percepção tridimensional (estereopsia), teste de ofuscamento, motilidade ocular, ou mesmo, análise do campo visual. No entanto, este é assunto para algum post futuro.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco em Indicações Menos Comuns da Cirurgia Refrativa

Por “Cirurgia Refrativa“, nos referimos a procedimentos que tratam a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e, sob certas condições, também a presbiopia. Assim, a finalidade mais comum é tornar o paciente menos dependente do uso de óculos ou lentes de contato. No entanto, há indicações menos comuns, ainda assim, importantes da Cirurgia Refrativa. Seguem alguns exemplos:

– Cirurgia Refrativa facilitando o uso de óculos… apesar de soar incoerente a princípio, é exatamente isto. Indiquei a cirurgia a uma de minhas pacientes, pois ela não tolerava bem o uso de óculos. Tal paciente era anisométrope, ou seja, apresentava “grau” bem maior num olho, que no outro. Uma vez que tal diferença fora desfeita, o uso de óculos passou a ser bem mais tranquilo a ela. Em outras palavras, ela desejava usar óculos, mas as prescrições anteriores à cirurgia eram desconfortáveis. Um pouco mais comum, neste mesmo sentido, é a indicação a pacientes présbitas que optam pela correção do “grau” de longe, mantendo o uso de óculos somente p/ a uso da visão de perto.

– Cirurgia Refrativa como tratamento de alguns casos de estrabismo: há algumas formas de estrabismo cujo tratamento é simplificado pela correção da hipermetropia presente nesses pacientes.

Erradamente entendida como procedimento estritamente estético por alguns, a Cirurgia Refrativa encontra indicações de ordem médica, como as mostradas anteriormente. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança, caso você ache que a Cirurgia Refrativa possa estar indicada no seu caso.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na Anisometropia

Imaginemos a seguinte situação: em um dos olhos, certo paciente apresenta cerca de 1 dioptria (ou “grau”) de miopia, sendo que no outro olho, apresenta mais de 7 dioptrias. Diferenças consideradas exageradas entre um olho e outro, como deste exemplo, são chamadas de anisometropia.

Comprometimento da estética do rosto, pelo uso de óculos com uma lente bem mais grossa que a outra é só o primeiro dos problemas para pacientes anisométropes. Não raramente, o uso de óculos oferece visão extremamente desconfortável a esses pacientes. Além disso, estrabismo (desalinhamento entre os olhos) e deficits visuais costumam ocorrer no olho de maior grau, principalmente, se a anisometropia estiver presente desde o nascimento entre hipermétropes.

O uso de lentes de contato, ou a realização de cirurgia refrativa para casos selecionados podem minimizar os efeitos da anisometropia. O Oftalmologista pode indicar a alternativa mais apropriada a cada paciente.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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