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Foco no Paciente com Medo (Exagerado) de Operar

“…Será que eu poderia acordar só ao final da cirurgia???…”

Nada mais natural que sentir algum medo frente a uma indicação cirúrgica. Para cirurgias eletivas, aquelas sem caráter de urgência, tal medo costuma ser mais facilmente superado pelos pacientes, uma vez que muitas dessas cirurgias são solicitadas voluntariamente por eles mesmos.

Há pacientes, no entanto, que têm muita dificuldade em assimilar – e controlar – o próprio medo de serem submetidos a procedimentos cirúrgicos. Não raramente, candidatos à Cirurgia Refrativa, ou pacientes com Catarata, condicionam a realização do procedimento a não perceberem nada do que se passa durante a cirurgia, como no exemplo mostrado a cima. Apesar de não ser consenso entre Psiquiatras, uma vez que não consta da versão mais atual do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o medo exagerado de submeter-se a procedimentos cirúrgicos pode constituir uma fobia específica, a Tomofobia.

A todo paciente com indicação cirúrgica, faz-se necessária explicação clara e acessível dos riscos e benefícios potenciais inerentes a cada procedimento. Pacientes em situações particulares, como portadores de Transtorno de Ansiedade Generalizada ou, mesmo, a controversa Tomofobia certamente serão beneficiados por abordagem individualizada e multidisciplinar, com participação do Anestesiologista e do Psiquiatra.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco nos Cuidados Pré-Operatórios da Cirurgia de Catarata: Medicamentos Habituais do Paciente

Boa parte dos pacientes submetidos à Cirurgia de Catarata faz uso de medicamentos para hipertensão arterial, diabetes, ansiedade, entre outras doenças. Daí, surge a dúvida:

“Devo deixar de tomar algum remédio no dia da cirurgia???…”

Como regra geral, o paciente deve manter o uso de todos os medicamentos habituais, ingerindo-os com pequeno volume de água, a fim de não interferir com o jejum pré-operatório. Situações excepcionais, que requeiram suspensão prévia de algum medicamento, são identificadas na Consulta Pré-Anestésica, sendo o paciente devidamente orientado a este respeito.

A sedação consciente associada à anestesia tópica, usadas rotineiramente na Cirurgia de Catarata, além do conforto e segurança que proporcionam durante o procedimento, interferem minimamente na rotina do paciente. Mas isto já é assunto para um próximo post.

Visite nosso link sobre os principais Cuidados Anestésicos.

Luciana Freitas – Anestesiologista.

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Foco na Indicação da Cirurgia de Catarata: Escolhendo seu Cirurgião

Diferentemente do que foi discutido nas duas publicações anteriores, nas quais a decisão deve ser compartilhada entre médico e paciente, esta escolha cabe exclusivamente aos pacientes. Apesar da importância evidente, o assunto costuma suscitar polêmicas, talvez por isto, seja pouco discutido.

Frente à indicação de uma cirurgia de catarata, os seguintes fatores podem ser levados em consideração, quase sempre de forma subjetiva, pelos pacientes:

– Capacitação técnica do cirurgião, da qual fazem parte a formação médica (verificável junto ao Conselho Federal de Medicina), a experiência cirúrgica, bem como a busca por atualização constante (por meio da participação em eventos científicos ou publicação de artigos, por exemplo);

– Empatia na relação médico/paciente, a qual pode ser entendida como interesse sincero do cirurgião em oferecer o melhor ao paciente;

– Contar com tecnologia confiável (desde a consulta, ao acompanhamento pós-operatório);

– Recomendações de pessoas próximas ao paciente.

Em última análise, essa escolha baseia-se na CONFIANÇA que pacientes depositam no trabalho do cirurgião. Cabe ao cirurgião fazer jus a essa confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na Indicação da Cirurgia de Catarata: Lentes Intraoculares

Poucas cirurgias evoluíram tanto nos último 30 anos como a da catarata. Em grande medida, tal evolução ocorreu nas lentes intraoculares utilizadas no procedimento: a variedade de materiais e desenhos ampliaram o alcance do procedimento, que passou da substituição do cristalino pouco transparente, também à correção da miopia, hipermetropia, astigmatismo e, mesmo, da presbiopia preexistentes.

A indicação do modelo mais apropriado de lente intraocular depende de preferências pessoais do paciente, bem como, de condições orgânicas específicas de cada olho. Assim, costuma variar de um paciente a outro, podendo ser diferente até entre os dois olhos de um mesmo paciente.

O Oftalmologista, baseando-se na consulta criteriosa e exames pré-operatórios modernos, dispõe de todas as condições para selecionar a combinação que ofereça, a cada paciente, nitidez e mínima dependência de óculos no pós-operatório.

Até o próximo post: escolhendo seu cirurgião.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na Indicação da Cirurgia de Catarata: “Timing”

Não, você não está relendo o post de 19/10/2019… Na verdade, o que pretendo, ao longo desta e das duas próximas publicações, é aprofundar alguns aspectos do que já fora discutido.

É verdade que a maior parte dos pacientes de catarata é operada por volta dos 60 anos, mas idade é apenas um dos fatores a serem considerados na indicação.

Há quem, eventualmente, procure por uma segunda opinião, principalmente quando o colega baseia a indicação excessivamente “no ‘quanto’ o paciente enxerga” (ou no que “deixou de enxergar”) ao exame.

Particularmente, acredito que o mais importante para a definição do melhor momento para a indicação da cirurgia seja a vontade do paciente. Em outras palavras: enquanto o paciente considerar que, apesar da catarata, consegue visão satisfatória para realizar adequadamente as tarefas cotidianas, o procedimento pode esperar, ainda mais considerando o quanto esse público encontra-se ativo atualmente.

Incluir o paciente na tomada de decisão sobre o próprio tratamento, buscando orientar, ao invés de condicionar condutas. Esta é a postura que deve ser adotada, sempre, pelo Oftalmologista.

Até o próximo post: Tipos de Lentes Intraoculares.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na “Melhor” Lente para a Cirurgia de Catarata

Suponhamos que fosse perguntado a você algo do tipo: “qual o melhor carro?” o que você responderia?

Provavelmente, sua resposta começaria por “depende…”. Isto, porque “melhor” implica no que se quer, ou se precisa, portanto sendo um termo relativo. Por exemplo: se o interesse de quem pergunta pelo carro é usá-lo no dia a dia das grandes cidades, um modelo compacto pode ser mais interessante que um SUV; por outro lado, se a finalidade for um passeio de final de semana com a família, este tipo pode ser o mais indicado. A resposta poderia ter sido completamente diferente, caso o parâmetro de interesse fosse outro, como preço, consumo de combustível, etc…

Eventualmente, sou perguntado sobre qual seria a “melhor” lente a ser implantada na cirurgia de catarata, principalmente nos casos em que pacientes buscam por uma segunda opinião sobre o procedimento. Para tais casos, minha resposta invariavelmente começa por “depende…”. Fatores do paciente como: idade, ocupação, hábitos e preferências, motivação quanto ao uso de óculos no pós-operatório, acesso a diferentes tecnologias, além de uma série de questões de ordem médica envolvendo cada um dos olhos fazem com que a escolha da “melhor” lente seja individualizada.

Citando um exemplo: operei a um aposentado que adora dirigir e não se importaria em usar óculos no pós-operatório, desde que fossem “somente para leitura…”. Com esta finalidade, indiquei lentes monofocais que o deixassem independente de óculos para longe. Já para a esposa deste senhor, a qual gosta de aplicar a própria maquiagem e faria questão de ficar sem óculos na maior parte do tempo, indiquei lentes multifocais. Ambos ficaram satisfeitos.

Mais importante que conhecer os diferentes tipos de lentes, é compreender a demanda de cada paciente de modo a atendê-la da melhor maneira possível. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na Cirurgia de Catarata: Multifocalidade

Observe atentamente a figura à esquerda: a imagem das montanhas aparece nítida ao fundo, pois a focalização ocorreu essencialmente para longe; assim, quanto mais próximos estiverem outros elementos da foto, mais desfocados eles aparecerão. Na imagem à direita, praticamente todos os elementos da foto aparecem nítidos, apesar de situarem-se em múltiplas distâncias, ou mais tecnicamente, múltiplos planos focais. No primeiro caso, tem-se uma simulação visão oferecida por lentes intraoculares monofocais. No segundo, uma simulação de multifocalidade.

Existem várias estratégias para que se ofereça multifocalidade a pacientes submetidos à cirurgia de catarata: da tradicional báscula, na qual um olho focaliza para longe e outro para leitura de perto; a opções mais modernas, como a utilização de lentes bi ou trifocais; ou ainda, das lentes de foco extendido, as quais podem ser implantadas em ambos os olhos, ou em combinação com lentes mono, bi ou trifocais.

O Oftalmologista, com experiência em Cirurgia de Catarata e Refrativa, é capaz de oferecer a melhor alternativa, a depender da análise de uma série condições oculares e das demandas visuais de cada paciente.

Até a próxima publicação.

 

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco na “Limpeza” a LASER da Lente Intraocular

Na cirurgia da catarata, o cristalino é removido, restando dele, somente a estrutura que o sustentava, o chamado saco capsular. Ocasionalmente, a parte posterior do saco capsular, a cápsula posterior, pode perder parcialmente a transparência, prejudicando a visão.

Lente intraocular posicionada dentro do saco capsular. Caso a cápsula posterior sofra opacificação, a abertura da mesma por LASER estará indicada.

Para esses casos, estará indicada a realização de uma abertura na cápsula posterior: a capsulotomia a LASER.  Tal procedimento restabelece a transparência do caminho percorrido pela luz, melhorando a qualidade da visão. A realização da capsulotomia a LASER leva poucos segundos, é completamente indolor, sendo que o paciente recebe alta em seguida.

No título deste post, fiz questão de assinalar o termo limpeza entre aspas, por não concordar com sua utilização, apesar de ser muito comum entre pacientes e médicos. Isto, porque ao nos referirmos a “limpeza”, pressupomos alguma “sujeira”, o que não se aplica ao caso, como ficou evidente.

Para casos de embaçamento indolor percebido semanas a meses após realização de cirurgia de catarata, a opacificação da cápsula posterior cosntitui-se numa das principais hipóteses, informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

Até o próximo post.

 

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco na Indicação da Cirurgia de Catarata

Ao final de minhas consultas, costumo perceber duas reações opostas entre pacientes por volta dos 60 anos: SURPRESA, ao serem informados de que já estão com catarata; seguida por ALÍVIO, ao perceberem que serão eles mesmos que determinarão a ocasião mais adequada à realização da cirurgia, geralmente, quando já não estiverem satisfeitos com a visão que alcançam por meio do uso de óculos, ou lentes de contato.

Até pouco mais de 20 anos, era comum que se adiasse, ao máximo, a indicação da cirurgia. Esta postura era justificável, não só pela menor previsibilidade nos resultados visuais, mas também, porque os procedimentos anestésico e cirúrgico eram mais invasivos que os atuais. A tendência atual é justamente a oposta: indicam-se cirurgias para cataratas mais iniciais, tanto porque a cirurgia e a anestesia evoluíram grandemente, bem como, porque as novas lentes intraoculares oferecem excelente qualidade visual, diminuindo a necessidade de óculos, ou lentes de contato, no pós-operatório.

Respeito à vontade de cada paciente, nisto reside a boa indicação da cirurgia de catarata. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

 

Até o próximo post.

 

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco nas Lentes de Alta Tecnologia para a Cirurgia da Catarata

Já se foi o tempo em que a cirurgia de catarata consistia, tão somente, na substituição do cristalino opaco por lente artificial. O que se objetivava, à época, era essencialmente o restabelecimento da transparência no trajeto da luz dentro do olho. Os objetivos atuais são bem mais ousados: melhorar a qualidade da visão e, ao mesmo tempo, minimizar a dependência do uso de óculos no pós-operatório. Para tanto, tecnologias cada vez mais avançadas vem sendo utilizadas, tanto no planejamento pré-operatório, quanto na realização de cirurgias minimamente invasivas. Neste post, falarei especificamente das lentes intraoculares de alta tecnologia utilizadas nesses casos.

O primeiro refinamento tecnológico pelo qual as lentes intraoculares passaram, certamente, foi no material do qual são fabricadas: passando de rígidas, as quais exigiam grandes incisões e consequentemente suturas, a lentes maleáveis, as quais podem ser implantadas por pequenas aberturas, sem a necessidade rotineira de suturas ao final do procedimento.

Novo avanço ocorreu com aperfeiçoamento do desenho, originando as chamadas lentes asféricas, que melhoraram a focalização da imagem. Recentemente, a disponibilização de novos desenhos, como as lentes tóricas, ou as multifocais e as lentes de foco extendido, trouxeram ainda mais opções, permitindo, respectivamente, o tratamento do astigmatismo e da presbiopia.

Cada paciente, a depender de preferências pessoais e de características oculares, pode se beneficiar de alguma combinação desses modelos de lentes. O Oftalmologista com experiência em cirurgia de catarata tem condições de indicar a opção mais apropriada a cada caso.

Até o próximo post.

 

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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