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Foco na Dor Ocular

Dor nos olhos, ou em estruturas vizinhas, é uma das queixas mais comuns no consultório do Oftalmologista. Diversas causas podem estar implicadas. A história clínica e o exame ocular criteriosos conseguem oferecer elementos importantes ao diagnóstico para a maioria dos casos. Exames complementares, laboratoriais ou de imagem, podem ser solicitados em situações específicas.

Traumas oculares (decorrentes de “pancadas” próximas aos olhos, exposição a produtos químicos ou corpos estranhos) são exemplos de situações cujo diagnóstico costuma ser imediato. No entanto, há situações sem causa aparente, às vezes com dores persistentes ou recorrentes, podendo acometer a visão em níveis variados. Para casos como esses, a investigação pode ser um pouco mais trabalhosa.

Não raramente, as pessoas supõem que dor e vermelhidão nos olhos seja conjuntivite, automedicando-se neste sentido. No entanto, uveítes, episclerites, esclerites, fechamento angular agudo, celulites orbitárias, entre outras doenças podem ser as verdadeiras causas.

A fim de chegar-se ao diagnóstico correto, implementando-se o tratamento adequado, dores oculares devem sempre ser avaliadas pelo Oftalmologista. Do contrário, não só o desconforto experimentado pelo pacientes pode ser prolongado desnecessariamente, como a própria visão pode ser colocada em risco.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Pink-Eye-COVID-19

Foco na Conjuntivite Causada pelo Novo Coronavírus (COVID-19)

A pandemia de COVID-19 segue impactando o cotidiano de todos nós: nesta semana, 2 pacientes chegaram ao consultório, receosos de estarem com COVID-19, por apresentarem, segundo eles mesmos, “conjuntivite” – sem quaisquer outros sintomas. As dimensões que a pandemia vem alcançando, associada à carência de estatísticas confiáveis, bem como, a disseminação de informações de viés alarmista, favorecem a desinformação, ao invés de delimitarem o panorama realista da situação.

É fato: pacientes com COVID-19 podem apresentar conjuntivite… quantos deles, ninguém sabe ao certo, estatísticas mais conservadoras apontam para cerca de 1% dos infectados pelo Novo Coronavírus, outras afirmam ser mais de 30%; há relatos, ainda, de que conjuntivite pelo Novo Coronavírus só ocorreriam entre os casos mais graves. Também é fato que, ao exame Oftálmico, a conjuntivite causada pelo Novo Coronavírus não pode ser diferenciada de outras conjuntivites de causa viral, como a Adenoviral, por exemplo.

Independemente da causa, se pelo Novo Coronavírus, Adenovírus, entre outras, muitos dos cuidados a serem tomados no sentido de se conter o contágio de outras pessoas são os mesmos divulgados à exaustão nas últimas semanas: higienização rigorosa das mãos, não compatilhamento de talheres, evitar a disseminação de gotículas de secreções, como na tosse ou espirro e, tanto quanto possível, promover o isolamento do doente. Vale ressaltar a ocorrência de uma conjuntivite, com provável causa viral, não se constitui em indicação de teste para COVID-19.

Num eventual quadro de conjuntivite, principalmente naqueles sem qualquer acometimento respiratório simultâneo, não há pelo que se considerar, a priori, que seja COVID-19. Procure por seu Oftalmologista de confiança, sem estresse desnecessário.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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