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Foco no Exame de Fundo de Olho

Sabe aquele brilho vermelho, geralmente indesejado, que preenche as pupilas, vez ou outra em fotos? Ele é causado pelo reflexo de estruturas que existem no “fundo de olho”, como retina, cabeça do nervo óptico e, em menor escala, coróide. A inspeção de tais estruturas é o “exame de fundo de olho”.

A forma mais simples e tradicional, mas também a mais limitada, de examinar o de fundo de olho é a observação a partir do Oftalmoscópio Direto. Eventualmente, Pediatras, Clínicos Gerais e Neurologistas também fazem uso deste instrumento.

Oftalmoscópio Direto.

Visualização, bem mais rica em detalhes, pode ser alcançada por meio da Oftalmoscopia Binocular Indireta e da Biomicroscopia de Fundo. Estas modalidades são complementares uma à outra, sendo realizadas exclusivamente por Oftalmologistas.

Formas de visualização do “Fundo de Olho”: A) Oftalmoscopia Binocular Indireta; B) Biomicroscopia de Fundo.

Muitas doenças oculares podem ser diagnosticadas, ou terem a evolução clínica supervisionada a partir do exame de fundo de olho, por exemplo: Degeneração Macular Relacionada à Idade, Descolamento de Retina ou Glaucoma, entre outras. O mesmo ocorre para manifestações oculares de doenças como Diabetes Mellitus ou Hipertensão Arterial.

A partir dos achados clínicos do exame de fundo de olho, exames específicos a cada caso podem ser solicitados. Mas este é assunto p/ um próximo post.

Exemplo de visualização à Biomicroscopia de Fundo.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Laser-2-1

Foco nos usos do LASER em Oftalmologia

As bases teóricas do que hoje conhecemos por LASER remontam ao início do século passado, com os trabalhos de Einstein. De maneira extremamente simplificada, tem-se que alguns compostos químicos ao serem estimulados por luz, passam a emitir um tipo específico de radiação: o LASER. A partir os anos 50, quando o uso estava restrito a centros de pesquisa, o termo LASER começou a ser associado a inovação, tecnologia de ponta… noção amplamente difundida no cinema e na TV. Atualmente, o LASER é empregado em campos tão diversos quanto Astronomia, Informática, Telecomunicações, Medicina, entre outros.

Quanto às aplicações médicas do LASER, apresentaremos brevemente alguns usos em Oftalmologia:

Cirurgia Refrativa

O LASER pode ser utilizado para modificar o formato da córnea, tratando miopia, hipermetropia, astigmatismo e, em determinadas circunstâncias, presbiopia pré-existentes.

Cirurgia de Catarata

Recentemente, o LASER vem sendo incorporado à Cirurgia de Catarata. No entanto, ainda NÃO demonstrou superioridade, em termos de qualidade visual pós-operatória ou segurança, em comparação à cirurgia tradicional. Opacificação de cápsula posterior, condição que ocorre em uma minoria dos olhos operados de catarata, pode ser corrigida pelo uso do LASER.

Tratamento de lesões retinianas

Descolamentos, lesões degenerativas, retinopatia diabética ou hipertensiva, entre outras doenças retinianas podem ser tratadas com o emprego do LASER, ainda que seja como modalidade auxiliar ao uso de medicamentos ou cirurgias.

Tratamento do Glaucoma

Algumas formas de glaucoma apresentam bom controle com o emprego de procedimentos ditos “ciclodestrutivos”. Para tais casos, o LASER é o principal instrumento.

Instrumentos diagnósticos

A Tomografia de Coerência Óptica é um exame de interesse a subespecialidades como Córnea, Retina ou Glaucoma. Esses tomógrafos têm funcionamento baseado no LASER. Mas este já é assunto p/ um próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Glaucoma-3

Foco na Diferença entre Glaucoma e “Pressão Alta nos Olhos”

Os termos Glaucoma e “Pressão Alta nos Olhos” costumam gerar alguma confusão para boa parte dos pacientes. Simplificadamente, por glaucoma entende-se um grupo de doenças, que têm em comum um mesmo padrão de lesão do nervo óptico, o chamado dano glaucomatoso. A pressão interna dos olhos, ou pressão intraocular, é um parâmetro clínico mensurável, de interesse à avaliação Oftálmica de rotina, como as avaliações da pressão arterial, peso, ou da temperatura corporal para outras áreas da Medicina.

Medida da pressão intraocular, a tonometria.

A confusão é aprofundada quando se tenta definir o que seriam níveis elevados de pressão intraocular. Tradicionalmente, admitem-se como normais, as pressões entre 10 e 21 milímetros de mercúrio (representados por mmHg). No entanto, há pacientes com pressões abaixo de 21 mmHg que são portadores de glaucoma; bem como, há quem tenha pressões maiores que 21 mmHg, sem qualquer sinal de dano glaucomatoso. Assim, uma pressão intraocular de 18 mmHg, por exemplo, pode ser “alta” para uma pessoa e “normal” para outra. Por outro lado, quanto mais elevada a pressão intraocular, maiores as chances de que a pessoa desenvolva lesão glaucomatosa.

O tratamento do glaucoma baseia-se na redução da pressão intraocular, qualquer que seja ela. Mas este assunto, será abordado em um próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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COMBATE-AO-GLAUCOMA

Foco no Combate ao Glaucoma

Hoje é o Dia Internacional de Combate ao Glaucoma. Durante muito tempo, acreditou-se que glaucoma fosse o mesmo que “pressão alta dos olhos”. O que se sabe, hoje, é que o glaucoma é uma doença do nervo óptico, com diversos fatores envolvidos, entre os quais a pressão do olho, sendo que quanto maior o nível da pressão, maiores a chances de desenvolvimento da doença.

Na forma mais comum, o chamado glaucoma primário de ângulo aberto, a doença, a princípio, é assintomática, havendo perda progressiva e indolor da periferia da visão. Há formas presentes desde o nascimento, outras que se desenvolvem em decorrência do uso de corticóides, ou de algumas doenças oculares. Nas formas avançadas do glaucoma, em que a qualidade da visão fica irreversivelmente comprometida, para esses casos, diz-se que o paciente apresenta “visão tubular”.

Simulação de visão tubular (note que não há embaçamento, mas comprometimento da periferia da visão).

O glaucoma pode coexistir com outros problemas oculares como catarata ou retinopatia diabética, devendo ser levado em consideração por ocasião do tratamento dessas condições.

O uso de colírios para redução da pressão dos olhos constitui a base do tratamento. Opções cirúrgicas costumam estar reservadas aos casos que não respondam bem ao tratamento medicamentoso.

A avaliação quanto à eventual ocorrência de glaucoma faz parte de consulta oftálmica de rotina. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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