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Foco no uso de lentes de contato rígidas gás-permeáveis

Não raramente, proponho a pacientes interessados no uso de lentes de contato, que tentemos a adaptação das chamadas lentes de contato rígidas gás-permeáveis. O que escuto comumente nessas ocasiões é algo do tipo: “lentes de vidro?”, tendo o paciente uma expressão de puro espanto, deixando clara a desinformação sobre o tema.

Certamente, as lentes de contato hidrofílicas, mais conhecidas como “gelatinosas”, são as mais frequentemente utilizadas pelos pacientes. Desde que bem adaptadas, oferecendo conforto e boa visão, seguem sendo opção extremamente útil. No entanto, há (muitas) situações para as quais as lentes rígidas estariam melhor indicadas, entre elas, astigmatismos elevados ou irregulares. Lentes rígidas são fabricadas em material acrílico gás-permeável (nada de vidro, portanto). Vale ressaltar que o uso dessas lentes está associado a menores taxas de complicações alérgicas ou infecciosas, em comparação ao das lentes gelatinosas. O processo de adaptação é, sim, por vezes um pouco mais trabalhoso e longo, mas uma vez alcançado, dificilmente o paciente bem adaptado às lentes rígidas sente-se tentado ao uso das gelatinosas ou dos óculos.

Existe grande variedade de desenhos de lentes rígidas. Diferentes desenhos atendem a diferentes necessidades.

Quatro modelos de lentes de contato rígidas gás-permeáveis.

A adaptação de lentes de contato é ato médico, conte com seu Oftalmologista para a seleção do tipo de lente mais indicado a você.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco nas lentes de contato para o présbita

Ainda hoje, fui procurado por uma paciente de 49 anos que desejava “cirurgia de grau”, p/ que pudesse se “livrar” dos óculos. Apesar de apresentar exame ocular de rotina basicamente normal, à exceção do “grau”, esta paciente não apresentava boa indicação cirúrgica pela idade, o que a deixou decepcionada a princípio. Isto porque esta paciente é présbita, ou seja, necessita de “grau” p/ perto, além daquele p/ longe; isto, numa idade, em que nem a opção da cirurgia a LASER, nem a opção da cirurgia do cristalino costumam estar plenamente disponíveis. Propus a ela que tentássemos o uso de lentes de contato, segundo uma estratégia chamada de báscula ou monovisão, segundo a qual, um olho focalizaria essencialmente para longe, enquanto o outro para perto. A idéia causou certa estranheza momentânea pela paciente, mas ela acabou concordando c/ a realização do teste. A estranheza deu lugar à satisfação de enxergar bem, a ponto de a paciente afirmar que os óculos “serão a segunda opção” para o dia-a-dia.

Na seção sobre lentes de contato de nosso site, afirmei que elas costumam ser a opção mais comum enquanto alternativa ao uso dos óculos. No caso relatado aqui, a paciente não fazia idéia de que pudesse alcançar o efeito desejado por meio do uso de lentes de contato, por associar o uso a pessoas “jovens”. O tema lentes de contato é muito amplo, por este motivo, revisitaremos este assunto em diversas outras ocasiões.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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