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Foco na cor dos olhos

A cor dos olhos é determinada pela quantidade e distribuição de um pigmento chamado melanina nas camadas superficiais da íris: quanto maior a concentração desse pigmento, mais escura é a íris e, consequentemente, mais escuro é o olho.

A cor dos olhos, em condições normais, pode variar der tonalidades que vão do azul, passando pelo verde, castanho claro até o castanho escuro.

A cor dos olhos, ou mais precisamente, cor da íris: inúmeras combinações de azul, verde e castanho.

Durante muito tempo, acreditou-se que a cor dos olhos fosse herdada, estritamente, segundo um padrão dominante para tons escuros; hoje, sabe-se que a determinação genética da cor dos olhos é muito mais complexa, a ponto de que pais com olhos claros podem ter filhos com olhos escuros. O contrário, pais com olhos escuros, terem filhos com olhos claros, ocorre mais raramente, mas também é possível.

Determinados padrões de coloração da íris oferecerem pistas sobre algumas enfermidades oculares. Por exemplo:  no albinismo ocular, condição na qual praticamente não existe melanina nos olhos, a íris assume tom avermelhado, ou “púrpura”, esses pacientes costumam apresentar algum nível de comprometimento visual.

Albinismo ocular (“íris púrpura”).

Na heterocromia iriana, há alterações evidentes de cor da íris, geralmente associadas a malformações ou traumas oculares, eventualmente, sem qualquer prejuízo à visão.

Heterocromia iriana (melanina concentrada na região mais escura da íris).

Faz parte do exame oftalmológico de rotina, a avaliação médica da íris – a qual não deve ser confundida com “iridologia”, mas isto já é assunto para um outro post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco no papel da Oftalmologia nas Artes (Arthur Conan Doyle)

É elementar, meu caro Watson!!!…

Impossível não associar esta fala a Sherlock Holmes… Apesar de ela não aparecer em nenhum dos 60 textos protagonizados pelo personagem, lançados entre 1886 e 1928. Acredita-se que este jargão tenha sido popularizado por alguma das diversas adaptações p/ o teatro ou cinema, sobre o detetive ficcional mais famoso do mundo. O que muita gente não imagina é que o autor era Oftalmologista, o escocês Arthur Conan Doyle.

Arthur Conan Doyle.

Segundo algumas biografias de Doyle, uma autobiografia inclusive, o perfil inteligente, dedutivo, curioso, perspicaz e, em certa medida, pretensioso de Holmes foi inspirado em um dos professores da faculdade de Medicina cursada pelo autor, o Dr. Joseph Bell. Reconhecidamente, Doyle não teve carreira brilhante como Oftalmologista, chegando, mesmo, a abandonar definitivamente a Medicina depois de alguns anos de um consultório pouco frequentado em Londres. No entanto, deixou uma obra literária que pode ser considerada como a principal referência do gênero.

Convenhamos: ao menos no caso de Doyle, a escolha pela literatura, ao invés da Oftalmologia, foi acertada.

Das aventuras de Holmes, “O Cão dos Baskervilles” é meu livro favorito. Qual o seu?

Até o próximo post!

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco no papel da Oftalmologia nas Artes (Philip Barlow)

No universo das Artes, é comum que o artista expressse a própria visão de mundo pelas obras que produz. Pode-se dizer que pintor sul-africano Philip Barlow, no entanto, inverteu este padrão de modo criativo: buscou representar, por meio de pinturas, a visão de mundo de outras pessoas, mais especificamente, a visão de mundo dos míopes. Diversos quadros do artista, simulando como míopes enxergam o mundo, ganharam notorieadade, tanto pela qualidade artística, de realismo impressionante, quanto pela importância da miopia, já que esta é uma das doenças oculares mais comuns, acometendo quase 30% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Soak.

 

Electric Wet.

 

Crowdred Street.

O Oftalmologista é médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da miopia, bem como, pela prevenção das complicações decorrentes da chamada “alta miopia”. Mas este já é assunto p/ um próximo post.

Até breve!

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco nas Ilusões de Óptica

Às vezes, nossos olhos nos pregam peças:  apesar de estarmos vendo algo nitidamente, interpretamos o que vemos de modo equivocado. Isto, provavelmente, porque ao longo da evolução, nosso cérebro ficou condicionado ao reconhecimento imediato de certos padrões como rostos, formas geométricas, contrastes, cores entre outros… Essa diferença entre o que se vê e o que é, de fato, percebido costuma gerar situações inusitadas e até divertidas. Segue uma série de ilusões de óptica que comprovam isto:

O implante de lentes trifocais na cirurgia de catarata conta, ao menos em parte, c/ esta capacidade de interpretação, pelo cérebro, das imagens que são apresentadas pelos olhos. Assim, nas semanas que se seguem à cirurgia, o cérebro do paciente vai sendo “treinado”, segundo um mecanismo conhecido como neuroadaptação, a valorizar o foco mais importante p/ cada situação: de perto (como p/ a leitura), a meia distância (distância interpessoal) ou p/ longe (como ao dirigir). A indicação do implante de trifocais, p/ um determinado paciente, deve ser feita pelo especialista em Catarata e Cirurgia Refrativa e leva em conta preferências pessoais e características oculares de cada paciente.

Até nosso próximo post!

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco na percepção de cores

Existem diferenças sutis no modo como as pessoas percebem as cores. No entanto, há situações nas quais a diferença torna-se evidente, são as discromatopsias, ou simplesmente alterações na percepção de cores. Essas alterações costumam ocorrer em 5% dos  homens, sendo 10 vezes mais raras entre mulheres. Na maioria das vezes, estão presentes desde o nascimento, em olhos “normais” sob quaisquer outro aspecto, ou podem ser a primeira manifestação de algumas inflamações do nervo óptico, as neurites. Apesar de, geralmente, ser entendida como condição desvantajosa, pessoas com percepção alterada de cores podem desempenhar com mais facilidade determinadas tarefas, sabendo disto, as Forças Armadas dos Estados Unidos e de Israel mantêm esquadrões formados exclusivamente por pessoas com discromatopsias, pois a camuflagem de tropas inimigas podem ser mais facilmente descobertas por esses soldados. Situação bem mais corriqueira é a de pré-escolares que surpreendem professores e colegas ao nomearem “erradamente” as cores, ou usarem cores incomuns em desenhos ou pinturas.

E quanto a você, que acompanha nosso FOCCO-Blog, sente-se confortável em dizer quais os números mostrados no teste acima? Ao passar por sua avaliação oftalmológica de rotina, solicite ao Oftalmologista que realize o teste!

Até o próximo post!

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Individual customer service and CRM

Foco nas demandas do paciente

Olá, meu nome é Giuliano, falo em nome da FOCCO – Catarata e Cir. Refrativa. Uma vez por semana, apresentarei algum assunto relativo à Oftalmologia, temas sérios abordados com informalidade.

Por ser este, o primeiro post, optei por apresentar nossa clínica: estamos em funcionamento há pouco mais de 2 anos, contamos com instalações confortáveis, equipamentos modernos e especialistas em aprimoramento permanente. No entanto, entendemos ser esta a obrigação de qualquer clínica, o que buscamos oferecer a mais, por convicção, é valorizar a relação médico-paciente. Corresponder à demanda, tanto quanto possível, de cada paciente é o que nos motiva.

Seja para uma consulta de rotina, à indicação de procedimentos cirúrgicos em Oftalmologia, conheça nosso jeito de trabalhar.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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