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Foco na “Melhor” Lente para a Cirurgia de Catarata

Suponhamos que fosse perguntado a você algo do tipo: “qual o melhor carro?” o que você responderia?

Provavelmente, sua resposta começaria por “depende…”. Isto, porque “melhor” implica no que se quer, ou se precisa, portanto sendo um termo relativo. Por exemplo: se o interesse de quem pergunta pelo carro é usá-lo no dia a dia das grandes cidades, um modelo compacto pode ser mais interessante que um SUV; por outro lado, se a finalidade for um passeio de final de semana com a família, este tipo pode ser o mais indicado. A resposta poderia ter sido completamente diferente, caso o parâmetro de interesse fosse outro, como preço, consumo de combustível, etc…

Eventualmente, sou perguntado sobre qual seria a “melhor” lente a ser implantada na cirurgia de catarata, principalmente nos casos em que pacientes buscam por uma segunda opinião sobre o procedimento. Para tais casos, minha resposta invariavelmente começa por “depende…”. Fatores do paciente como: idade, ocupação, hábitos e preferências, motivação quanto ao uso de óculos no pós-operatório, acesso a diferentes tecnologias, além de uma série de questões de ordem médica envolvendo cada um dos olhos fazem com que a escolha da “melhor” lente seja individualizada.

Citando um exemplo: operei a um aposentado que adora dirigir e não se importaria em usar óculos no pós-operatório, desde que fossem “somente para leitura…”. Com esta finalidade, indiquei lentes monofocais que o deixassem independente de óculos para longe. Já para a esposa deste senhor, a qual gosta de aplicar a própria maquiagem e faria questão de ficar sem óculos na maior parte do tempo, indiquei lentes multifocais. Ambos ficaram satisfeitos.

Mais importante que conhecer os diferentes tipos de lentes, é compreender a demanda de cada paciente de modo a atendê-la da melhor maneira possível. Informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

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Foco na Cirurgia de Catarata: Multifocalidade

Observe atentamente a figura à esquerda: a imagem das montanhas aparece nítida ao fundo, pois a focalização ocorreu essencialmente para longe; assim, quanto mais próximos estiverem outros elementos da foto, mais desfocados eles aparecerão. Na imagem à direita, praticamente todos os elementos da foto aparecem nítidos, apesar de situarem-se em múltiplas distâncias, ou mais tecnicamente, múltiplos planos focais. No primeiro caso, tem-se uma simulação visão oferecida por lentes intraoculares monofocais. No segundo, uma simulação de multifocalidade.

Existem várias estratégias para que se ofereça multifocalidade a pacientes submetidos à cirurgia de catarata: da tradicional báscula, na qual um olho focaliza para longe e outro para leitura de perto; a opções mais modernas, como a utilização de lentes bi ou trifocais; ou ainda, das lentes de foco extendido, as quais podem ser implantadas em ambos os olhos, ou em combinação com lentes mono, bi ou trifocais.

O Oftalmologista, com experiência em Cirurgia de Catarata e Refrativa, é capaz de oferecer a melhor alternativa, a depender da análise de uma série condições oculares e das demandas visuais de cada paciente.

Até a próxima publicação.

 

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Foco na “Limpeza” a LASER da Lente Intraocular

Na cirurgia da catarata, o cristalino é removido, restando dele, somente a estrutura que o sustentava, o chamado saco capsular. Ocasionalmente, a parte posterior do saco capsular, a cápsula posterior, pode perder parcialmente a transparência, prejudicando a visão.

Lente intraocular posicionada dentro do saco capsular. Caso a cápsula posterior sofra opacificação, a abertura da mesma por LASER estará indicada.

Para esses casos, estará indicada a realização de uma abertura na cápsula posterior: a capsulotomia a LASER.  Tal procedimento restabelece a transparência do caminho percorrido pela luz, melhorando a qualidade da visão. A realização da capsulotomia a LASER leva poucos segundos, é completamente indolor, sendo que o paciente recebe alta em seguida.

No título deste post, fiz questão de assinalar o termo limpeza entre aspas, por não concordar com sua utilização, apesar de ser muito comum entre pacientes e médicos. Isto, porque ao nos referirmos a “limpeza”, pressupomos alguma “sujeira”, o que não se aplica ao caso, como ficou evidente.

Para casos de embaçamento indolor percebido semanas a meses após realização de cirurgia de catarata, a opacificação da cápsula posterior cosntitui-se numa das principais hipóteses, informe-se com seu Oftalmologista de confiança.

Até o próximo post.

 

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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