Anest-1

Foco na importância do Anestesiologista na Cirurgia de Catarata

Rotineiramente, a cirurgia de catarata costuma ser realizada sob anestesia tópica, ou seja, com o uso de colírio anestésico, em cerca de 20 minutos. “Qual seria, então, a participação do Anestesiologista no procedimento?.. É importante?…” é a dúvida que muitos pacientes costumam apresentar, às vezes, abertamente.

 

A atuação do Anestesiologista traz  segurança e conforto ao paciente durante a cirurgia.

Isto, pois cabe ao Anestesiologista conhecer as condições gerais de saúde do paciente, a partir da avaliação pré-anestésica.

Cabe também, ao Anestesiologista promover a sedação consciente, extremamente útil para que o paciente permaneça tranquilo durante todo o procedimento.

Ainda, é papel do Anestesiologista monitorar os sinais vitais, como frequência cardíaca, pressão arterial ou padrão respiratório durante a cirurgia.

 

Desta forma, a participação do Anestesiologista ajuda – e muito – na boa condução do procedimento cirúrgico.

 

Até o próximo post.

 

Luciana Freitas – Anestesiologista.

 

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MFP

Foco no uso de óculos multifocais

Em posts anteriores, comentei que “vista cansada”, ou presbiopia, é a dificuldade de focalização para perto (como à leitura), que costuma ser percebida por volta do 40 anos de idade, mesmo entre pessoas que nunca tiveram dificuldades com a visão para “longe” (como ao dirigir).

O uso de óculos multifocais está entre as alternativas mais empregadas para tratar a presbiopia, principalmente, quando o paciente já tem alguma dificuldade para longe. No entanto, apesar de todo avanço ocorrido com os multifocais, persiste algum desconforto, geralmente temporário, por parte dos usuários, principalmente entre aqueles que nunca utilizaram óculos até tornarem-se présbitas.

As lentes multifocais progressivas têm este nome por apresentarem, na mesma lente, focos para a visão para longe, para perto, e progressivamente, para múltiplas distâncias intermediárias entre a de longe e a de perto. A diferença de qualidade – e consequentemente, de custo – entre os diferentes modelos de multifocais reside na suavidade com que as lentes realizam a transição entre os focos para longe, distâncias intermediárias e para perto e, também, do quanto de distorção que as laterais das lentes causam à imagem, sendo que lentes que distorcem menos, são, obviamente melhores.

Esquema mostrando os focos de uma lente multifocal progressiva.

Para que haja adaptação correta ao uso dos multifocais, é indispensável o exame oftalmológico de rotina e a confecção criteriosa dos óculos conforme a prescrição do Oftalmologista. Algum treinamento para que o paciente possa se habituar com os diferentes focos também é desejável.

Há pacientes présbitas com demandas específicas, como visão prioritária para perto, ou para meia distância, por exemplo, em que outros tipos de óculos, que não os multifocais, possam estar bem indicados, mas este já é assunto para posts futuros.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Headache-1

Foco nas Dores de Cabeça de Causa Ocular

Queixa comum no dia a dia do consultório do Oftalmologista, as dores de cabeça podem ter inúmeras causas. Entre elas: problemas de visão ocasionados pela falta do uso de óculos, ou lentes de contato, ou ainda, pelo uso de prescrições defasadas; a ocorrência de desalinhamento ocular (o estrabismo), ou de  inflamações internas ao olho (as uveítes), também costumam cursar com dores de cabeça.

Tipicamente, as dores de cabeça associadas a problemas de visão aparecem após algum tempo de esforço visual, como pode ocorrer à leitura, ao uso de celulares ou tablets ou ao dirigir; dificilmente, portanto, a pessoa apresenta as queixas já ao acordar. As dores costumam ser pouco intensas, de localização imprecisa, com ou sem acometimento ocular, melhorandp espontaneamente ao repouso. A prescrição de lentes corretivas apropriadas constitui a base do tratamento.

A enxaqueca, mesmo não sendo propriamente uma dor de cabeça de causa ocular, costuma estar associada a manifestações visuais (a aura), por isto mesmo, é muito diagnosticada pelo Oftalmologista. No entanto, este é assunto para um próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Eye test

Foco na consulta de rotina com o Oftalmologista

Para a maioria das pessoas que procuram espontaneamente pelo Oftalmologista, a motivação costuma ser uma possível prescrição de óculos, como forma de melhorar a qualidade da visão.

Avaliação de rotina: muito além da prescrição de óculos.

No entanto, por mais que a avaliação do “grau” seja essencial no exame de rotina, diversos outros aspectos podem ser avaliados e tratados, entre os quais: alinhamento e movimentação oculares, sinais de doenças próprias dos olhos como o glaucoma, ou doenças oculares causadas por problemas em outros órgãos ou sistemas (como no caso de diabetes, hipertensão arterial, diversos tipos de reumatismo ou doenças infecciosas), nesses casos, a avaliação ocular auxilia na condução do tratamento.

Rotina adaptada a todas as idades.

Existem adaptações do exame de rotina para cada faixa de idade: na infância, do “teste do olhinho”, à prevenção de limitações do desenvolvimento da visão; no jovem, o diagnóstico de condições como o ceratocone ou a síndrome do olho seco; no idoso, a catarata ou a degeneração macular relacionada à idade. Para qualquer idade, buscam-se identificar e amenizar eventuais dificuldades impostas pela baixa visão. Tudo isto, tanto para mulheres, quanto para homens.

Consulte rotineiramente seu Oftalmologista de confiança. Certamente, esta é a melhor maneira de cuidar bem de sua visão.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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LCH-4

Foco no uso (correto) de lentes de contato gelatinosas

Para a maioria das pessoas, quando o assunto é o uso de lentes de contato, o que vem à mente, é o uso das lentes gelatinosas, ou mais tecnicamente, lentes hidrofílicas.

 

As lentes de contato hidrofílicas dependem de hidratação para que funcionem adequadamente.
O uso incorreto das lente gelatinosas costuma trazer problemas aos olhos.

A versatilidade do uso deste tipo de lente de contato, associada a desinformação, ou a certo “excesso de confiança” dos usuários, não raramente resulta no uso inadequado das lentes, com consequências indesejáveis aos olhos.

 

 

 

 

Desconforto ao uso de lentes mal adaptadas.

Isto, pois o material com que são fabricadas sofre modificações com o tempo, aumentando o risco de complicações alérgicas ou infecciosas para a superfície dos olhos; lentes danificadas pelo ressecamento trazem riscos ainda maiores à córnea; lentes que não se ajustam bem aos olhos, deformando-se ou caindo facilmente, podem estar com a curvatura inadequada para o paciente; mesmo o “grau” das lentes podem ser diferentes daquele dos óculos.

O padrão de descarte das lentes: se diário, mensal ou anual, bem como, a eventual necessidade de utilização de colírio lubrificante devem ser definidos pelo Oftalmologista.

 

A adaptação de lentes de contato constitui-se em ato médico. Assim, para iniciar, ou adequar o uso de lentes gelatinosas, conte com seu Oftalmologista de confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Presbyopia-3

Foco na Presbiopia (“Vista Cansada”)

Diariamente no consultório, aparecem pacientes queixando-se de que “os braços têm ficado curtos para a leitura”, ou simplesmente, que vem apresentando “vista cansada” para perto.

Observe a visão embaçada para perto, mas nítida para distâncias maiores.

Muitos mostram-se surpresos ao serem informados de que isto não é propriamente uma “doença”, e, sim, algo perfeitamente esperado: a presbiopia, resultante do comprometimento da capacidade de ajuste do foco para perto. Tal comprometimento costuma ser notado por volta dos 40 anos por virtualmente 100% das pessoas, mesmo entre aquelas que sempre tiveram visão perfeita, progredindo naturalmente até os 60 anos.

Em algum momento, o paciente présbita demandará o uso de lentes corretivas, seja por meio do uso de óculos, ou lentes de contato, ou, ainda, abordagem cirúrgica para realizar leitura confortável.

Présbita em uso de óculos para realizar leitura confortável de perto.

O uso de lentes de contato entre pacientes présbitas já foi apresentado em post de 03 de janeiro deste ano. O uso de óculos (sejam os monofocais, multifocais, ou para “meia-distância”), bem como as opções cirúrgicas a esses pacientes serão temas de posts futuros.

Até a próxima publicação.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Eye-1-scaled

Foco na cor dos olhos

A cor dos olhos é determinada pela quantidade e distribuição de um pigmento chamado melanina nas camadas superficiais da íris: quanto maior a concentração desse pigmento, mais escura é a íris e, consequentemente, mais escuro é o olho.

A cor dos olhos, em condições normais, pode variar der tonalidades que vão do azul, passando pelo verde, castanho claro até o castanho escuro.

A cor dos olhos, ou mais precisamente, cor da íris: inúmeras combinações de azul, verde e castanho.

Durante muito tempo, acreditou-se que a cor dos olhos fosse herdada, estritamente, segundo um padrão dominante para tons escuros; hoje, sabe-se que a determinação genética da cor dos olhos é muito mais complexa, a ponto de que pais com olhos claros podem ter filhos com olhos escuros. O contrário, pais com olhos escuros, terem filhos com olhos claros, ocorre mais raramente, mas também é possível.

Determinados padrões de coloração da íris oferecerem pistas sobre algumas enfermidades oculares. Por exemplo:  no albinismo ocular, condição na qual praticamente não existe melanina nos olhos, a íris assume tom avermelhado, ou “púrpura”, esses pacientes costumam apresentar algum nível de comprometimento visual.

Albinismo ocular (“íris púrpura”).

Na heterocromia iriana, há alterações evidentes de cor da íris, geralmente associadas a malformações ou traumas oculares, eventualmente, sem qualquer prejuízo à visão.

Heterocromia iriana (melanina concentrada na região mais escura da íris).

Faz parte do exame oftalmológico de rotina, a avaliação médica da íris – a qual não deve ser confundida com “iridologia”, mas isto já é assunto para um outro post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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UVA-3

Foco no Cross-Linking Corneano

Em posts anteriores, mencionei que a córnea é uma importante lente para nossos olhos. Para que haja focalização perfeita, a córnea deve apresentar transparência e formato apropriados. No entanto, há doenças que levam a deformações corneanas, sendo o ceratocone, uma das mais comuns.

Para casos de ceratocone, em que houver agravamento da deformação corneana, pode estar indicada uma modalidade de tratamento chamada Cross-Linking, na qual um colírio contendo vitamina B2 é aplicado repetidas vezes sobre a córnea devidamente preparada para recebê-lo. Em seguida, a córnea é iluminada por luz ultravioleta A, a qual faz com que a vitamina B2 reaja com o colágeno presente na córnea. Na prática, o Cross-Linking induz certo endurecimento corneano, o qual dificulta a piora da deformidade.

 

Aspecto do colírio de vitamina B2 e córnea iluminados por luz ultravioleta A.

 

O Cross-Linking, apesar de ser relativamente recente, vem apresentando resultados animadores no tratamento de formas progressivas de ceratocone. Se este for seu caso, informe-se com o Oftalmologista de sua confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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UVA-3

Foco no Cross-Linking Corneano

Em posts anteriores, mencionei que a córnea é uma importante lente para nossos olhos. Para que haja focalização perfeita, a córnea deve apresentar transparência e formato apropriados. No entanto, há doenças que levam a deformações corneanas, sendo o ceratocone, uma das mais comuns.

Para casos de ceratocone, em que houver agravamento da deformação corneana, pode estar indicada uma modalidade de tratamento chamada Cross-Linking, na qual um colírio contendo vitamina B2 é aplicado repetidas vezes sobre a córnea devidamente preparada para recebê-lo. Em seguida, a córnea é iluminada por luz ultravioleta A, a qual faz com que a vitamina B2 reaja com o colágeno presente na córnea. Na prática, o Cross-Linking induz certo endurecimento corneano, o qual dificulta a piora da deformidade.

 

Aspecto do colírio de vitamina B2 e córnea iluminados por luz ultravioleta A.

 

O Cross-Linking, apesar de ser relativamente recente, vem apresentando resultados animadores no tratamento de formas progressivas de ceratocone. Se este for seu caso, informe-se com o Oftalmologista de sua confiança.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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Myopia-5

Foco no desenvolvimento da Miopia

Quem nunca ouviu dos próprios pais algo do tipo: “Fique mais longe da TV, ou você vai acabar estragando suas vistas!”, ou mesmo, que tenha repetido – inúmeras vezes – aos mais jovens: “Deixe, ao menos um pouco, seu celular para lá!”???…

“Fique mais longe da TV!” Ouvi este “aviso” inúmeras vezes nos anos 90…

Até que ponto a miopia, dificuldade de enxergar nitidamente para longe, seria determinada geneticamente ou em consequência de hábitos como os citados acima, ninguém sabe ao certo. Fato é que casos de miopia têm aumentado em todo o mundo, a ponto de a Organização Mundial da Saúde afirmar que em 2050, metade da população mundial será míope. Também é fato, que já foram identificados 26 genes relacionados ao desenvolvimento da miopia. Ao que parece, a ocorrência isolada de alguns desses genes tem pouco efeito no aparecimento do problema, mas quanto mais desses genes estiverem presentes, maior a chance do surgimento da miopia, principalmente, entre os 6 e 14 anos de idade. Por outro lado, a prática de atividades ao ar livre, brincadeiras, esportes, passeios, entre outras… parece conferir alguma proteção ao desenvolvimento da miopia – mesmo na ocorrência desses genes.

Valorização de atividades ao ar livre, durante o dia, como fator de proteção ao desenvolvimento da miopia.

A justificativa para tanto não é completamente compreendida, mas acredita-se que tenha relação com a exposição à luz solar e ao condicionamento dos olhos para a focalização de objetos distantes.

Não trato aqui de condenar uso de celulares, tablets, entre outros gadgets dos quais praticamente dependemos atualmente. Nem estou defendendo que crianças dediquem-se excessivamente a atividades fora da sala de aula, por exemplo. Mas, mais uma vez, vale a velha máxima de se buscar certo equilíbrio em tudo, no caso, o equilíbrio entre o uso da visão para perto e para longe.

Até o próximo post.

Giuliano Freitas – Oftalmologista.

 

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